06/11/2008

II SEMINÁRIO FORBEV











"Para além da Branca de Neve: Literacia e Aprendizagem na Biblioteca Escolar"






Realizou-se no passado dia 27 de Outubro, no Auditório da DREA em Évora , o II Seminário Forbev.



" Para além da Branca de Neve : Literacia(s) e aprendizagem na Biblioteca Escolar", foi o tema escolhido, focando a sua atenção no papel das Bibliotecas Escolares no apoio às Literacias.



Foram divulgadas algumas práticas já desenvolvidas por Bibliotecas Escolares e Públicas do nosso país, relacionadas com a existência de outras literacias, nomeadamente a literacia da informação.



Uma das experiências divulgadas, foi a da EB1 de Castro Verde, cuja coordenadora da Biblioteca foi formanda THEKA.



O Projecto apresentado teve para além de outros, o apoio da FCG através do Projecto de formação THEKA, desenvolvido pela formanda.



A abrir os trabalhos a Coordenadora Nacional do GRBE, DRª Teresa Calçada brindou os presentes com uma excelente comunicação intitulada "Literacia , Sabedoria , Biblioteca".



Todas diferentes, mas bem interessantes foram as restantes comunicações que mantiveram os presentes interessados até ao fim dos trabalhos.



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Ana Melo



24/10/2008

LEMA DE 2008 - BIBLIOTECAS ESCOLARES


OUTUBRO


MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES


O Lema para 2008 para as Bibliotecas Escolares é:


"Literacia e Aprendizagem na Biblioteca Escolar "


Em anexo o cartaz comemorativo.


Ana Melo

23/10/2008

OUTUBRO - MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES


MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES


O Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, é comemorado todos os anos em Outubro, em data a indicar pela IASL.

Como é difícil conciliar os calendários escolares dos vários Países em todo o Mundo, a organização, decidiu este ano, não determinar um "DIA", mas sim um "MÊS".

OUTUBRO foi assim escolhido como o MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES.

Cada País escolherá o seu "Dia".
Em Portugal, para "DIA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES "foi escolhido o dia 27 de Outubro.

Ana Melo

09/06/2008

OS POEMAS TRIÂNGULO

Mais exemplos dos Poemas Triângulo feitos pelos alunos do Luís Mourão

COMPUTADOR
rato
jogos
letras
teclado
internet
sossegado
(E.)

RUA
suja
relva
flores
árvores
pássaros
porcarias
automóveis
malcheirosa
(F.)

ESCOLA
mesas
alunos
canetas
cadernos
afiadeiras
silenciosa
brincadeira
(M.)

ZEBRA

sol
lama
relva
pretas
árvores
caminhos
(B.)


Luís Mourão
2008/05/12

OS POEMAS TRIÂNGULO

Em Março publiquei neste BLOG mais um trabalho do Luís Mourão, tutor THEKA e professor na EB1 da Várzea, sobre o trabalho que desenvolve com os seus alunos do 2º Ano.
Hoje volto a publicar mais um trabalho do Luís com os seus alunos, em que este se preocupa com o alargamento do vocabulário activo e das competências da escrita, bem como com o processo de apropriação do conceito de área vocabular.
Consultem este excelente trabalho e exercitem-no com os vossos alunos.
Bom trabalho.
Ana Melo

Poema Triângulo

Poema triângulo: um jogo de campo (lexical) (I e II)

A verdade é que me preocupava desde há algum tempo em encontrar, alterar ou inventar jogos que dessem não só grande enfoque ao alargamento do vocabulário activo e das competências de escrita (todos os que fazemos na realidade) mas permitissem começar o processo de apropriação do conceito de área vocabular.
Este, é assim:

I: Perceber o mecanismo

No dia 12 de Maio de 2008 pedi aos meus alunos do 2º ano de escolaridade da EB1 da Várzea que escrevessem frases em que cada uma das palavras tivesse mais uma letra do que a palavra anterior. Excluíam-se os elementos de ligação para que as frases pudessem ser (ligeiramente) mais fáceis de construir e, simultaneamente, ganhassem mais coerência. Depois de termos feito em conjunto, no quadro, uma frase exemplo eles iniciaram o trabalho individualmente.

“Eu fui para Paris.”, escreveu ( E.);
“Eu fui para o Porto.” ( F.)

Lêmos uns aos outros as nossas frases:

“Eu fui para casa andar de bicicleta.” disse ( M.);
“Eu sou belo.” Tinha escrito ( M.);
“Eu fui a Lima fazer tintas.” (R.);
“Eu fui para a minha cidade amorosa.” (R.).

Conversámos sobre a construção de sentido nas frases. De como era muito mais difícil escrever neste jogo:

“Eu fui para a festa de patins bonitos na Tanzânia.” (Ma.);
“Um dia cada rapaz levava animais.” (F.) mesmo
“Um mau cromo de Leiria almoçou carapaus.” (J .M.) ou .
“O pé foi para a praia no Canadá.” (G) do que
“Eu dei sete camas a Lisboa.” (M.) ou
“Eu fui para o pátio afável, assoado e amigável.” (D.).

Quer dizer, de alguma forma concluímos que a dificuldade maior era manter, respeitando as regras, uma progressão de sentido coerente em que cada palavra mantivesse uma ligação evidente à anterior e “anunciasse” a seguinte. Talvez, então, o melhor fosse passar, no dia seguinte, ao nível 2.

II: Poema triângulo

Não era a primeira vez que trabalhávamos sobre a construção de uma área vocabular (ou campo lexical como prefiro, confesso). Sem nenhuma formalidade, naturalmente.
É possível que fosse também por isso que eles se lançaram imediatamente ao trabalho a partir da ideia que eu lhes propus logo de manhã:

a) Manter a regra da progressão quantitativa — cada palavra tem (não vão vocês esquecer) mais uma letra do que a palavra anterior;
b) Eliminar completamente todas os elementos de ligação (artigos; contracção de preposições com artigos…);
c) Encontrar uma palavra-chave e gerar uma área vocabular a partir dela; verificar a ortografia; corrigir (se for caso disso);
d) “Ordenar” as palavras respeitando as regras enunciadas mantendo (ou não) a palavra-chave como título.

Dou-vos dois exemplos “completos”:
O J. M. escreveu primeiro, “Futebol” e logo depois “golo; apanha-bolas; equipamento; bancada; adeptos; bandeirola; chuteira; caneleira; meio-campo; suplente; árbitro; claque; treinador; lançamento; livre; guarda-redes; baliza; bola; defesa; médio; avançado; relvado; grande-área; pequena-área; penalti; canto; jogador”.

Contou as palavras e organizou-as desta forma:

FUTEBOL
bola
médio
claque
bancada
avançado
caneleira
grande-área
gooooooooolo

O F. definiu “Café” e a partir dele: “balcão; mesas; cadeiras; televisão; pão; rebuçados; pastilhas; bolos; sumos; pessoas; chocolate; piza; café [bebida] ; chá; água; amigável; barulhento”.

O que acabou por ser:

CAFÉ
pão
piza
sumos
balcão
amigável
chocolate
pastilhas
barulhento


Luís Mourão
2008/05/12

06/06/2008

THEKA no Jornal de Letras







O THEKA e os Media




O projecto THEKA, com a duração de 4 anos,tem sido referenciado por vários órgãos de informação regional e nacional.





Recentemente no Portal Parlamento Global foi publicada uma entrevista com uma das nossas formandas, Hélia Jacob, da EB1 da Ponte nas Caldas da Rainha, que falou do seu Projecto e da Biblioteca onde trabalha. Com o seu exemplo, podemos perceber metodologias e formas da trabalhar em muitas das Bibliotecas Escolares envolvidas no Projecto THEKA.





A Fundação Calouste Gulbenkian, na sua Newsletter Nº 93 de Maio de 2008 , publicou uma entrevista, onde, Amália Bárrios que conjuntamente com Ana Melo e Maria José Vitorino coordenam o Projecto THEKA, fez o balanço dos últimos 4 anos.



No JL -Jornal de Letras- de 4 de Junho de 2008, é publicada uma outra entrevista, que completa as ideias já enunciadas na Newsletter da FCG. Esta entrevista pode ser lida nas imagens digitalizadas neste post.





Ana Melo

10/05/2008






SEMINARIO INTERNAZIONALE ROMA ITALIA



La lettura promossa tra scuola e biblioteca

Alcune esperienze europee e riflessioni e a confronto


No passado dia 5 de Maio, realizou-se em Roma no Auditorium do Goethe Institut, o I SEMINÁRIO INTERNACIONAL, a promoção da leitura na escola e na biblioteca. Foram apresentadas algumas experiências e reflexões europeias, foi organizado no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Livro, instituído pela Unesco, em colaboração com a Università Roma Tre (Facoltà di Scienze della Formazione), Biblioteca Europea/Biblioteche di Roma e AIB.




O THEKA, Projecto de formação de professores para o desenvolvimento de Bibliotecas Escolares foi convidado a participar Biblioteche e scuole a favore della promozione della lettura (Portogallo, 1986-2008), MARIA JOSÉ VITORINO, Progetto THEKA Fondazione Gulbenkian, Lisbona.





Os nossos agradecimentos a todos que em Roma nos receberam, a mim e à Maria José Vitorino, de uma forma tão cordial, destacando a Luísa Marquardt, Università "Roma Tre" e Cristina Paterlini ,Biblioteca Europea.


À Luísa, agradecemos ainda a hospitalidade, partilha e cumplicidade com que nos brindou nestes maravilhosos dias em Roma.

Algumas imagens para testemunhar o envento.


Parabéns à organização


Ana Melo